Pantera Negra Wakanda Para Sempre

Pantera Negra: Wakanda Para Sempre

SINOPSE

Pantera Negra: Wakanda Para Sempre é a continuação do longa Pantera Negra, da Marvel, dirigido por Ryan Coogler e produzido por Kevin Feige. No filme, o mundo de Wakanda se expande. Após a morte do ator de T’Challa (Chadwick Boseman) o foco de Wakanda Para Sempre são os personagens em volta do Pantera Negra. Rainha Ramonda (Angela Bassett), Shuri (Letitia Wright), M’Baku (Winston Duke), Okoye (Danai Gurira) e as Dora Milage lutam para proteger a nação fragilizada de outros países após a morte de T’Challa. Enquanto o povo de Wakanda se esforça para continuar em frente neste novo capítulo, a família e amigos do falecido rei precisam se unir com a ajuda de Nakia (Lupita Nyong’o), integrante dos Cães de Guerra, e Everett Ross (Martin Freeman). Em meio a isso tudo, Wakanda ainda terá que aprender a conviver com a nação debaixo d’água, Talokan, e seu rei Namor (Tenoch Huerta).
Pantera Negra Wakanda Para Sempre
Pantera Negra Wakanda Para Sempre

TRAILER


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Ficha técnica do filme:

10 de novembro de 2022 No cinema / 2h 42min / Ação, Aventura, Fantasia
Direção: Ryan Coogler
Roteiro Stan Lee, Ryan Coogler
Elenco: Letitia Wright, Angela Bassett, Danai Gurira
Título original Black Panther: Wakanda Forever
Não recomendado para menores de 12 anos
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Crítica do filme:

É evidente, os EUA querem pôr as mãos no precioso mineral, capaz de pôr o mundo de joelhos com seu poder. Conversa vai, conversa vem, Namor propõe a Wakanda um pacto entre as duas nações, a fim de controlar o vibranium e evitar que os países guerreiros (e colonialistas ou imperialistas) o utilizem.

Wakanda percebe que a associação proposta não é saudável. Mas Namor é poderoso e, na falta de um parceiro para enfrentar a dominação do homem branco, decide ir à guerra contra Wakanda. O vingativo Namor, há quem tenha observado, não seria senão a Venezuela com seu petróleo. Pode, perfeitamente, fazer o papel de vilão belicoso, o que permite à Marvel deixar os EUA em segundo plano (mas não com a barra de todo limpa). E permite ao filme, mais do que tudo, entrar no universo do blockbuster.
Shuri, então, combina a força da tecnologia mais sofisticada com o poder de uma Erva (com maiúscula) ancestral para se tornar, ela própria, uma superguerreira e demonstrar que tem também o sangue de pantera. O pacifismo de Wakanda fica para trás e voltamos ao reino dos super-heróis, com suas lutas intermináveis e bem ao gosto infantil.
Prepara-se o final e, sobretudo, a continuação da saga (talvez “para sempre”, conforme o título). Mas o fato é que o interesse do filme decai à medida que seus subplots um tanto delirantes e que a criação de um Olimpo de deuses (deusas, sobretudo) dão lugar à exibição de poderes ilimitados, quer dizer, vão se adaptando às necessidades da luta que têm pela frente.
Com tudo isso, “Wakanda para sempre” tem um maior interesse, para espectadores adultos, do que o habitual das sagas enjoativamente repetitivas do universo Marvel. Isso não impedirá o espectador de sentir em diversos momentos o peso dessas imagens supercarregadas de elementos mágicos, que passam à nossa frente, em quase toda a extensão do filme, à razão de um plano por segundo, mais ou menos, sobrecarregados por efeitos especiais de todo tipo. Mas isso são as leis do gênero.
Dito o que, me parece precipitada a ideia de que com o Pantera Negra e seus sucessores os negros têm acesso ao mundo dos superpoderes. É certo, porém, que tomam uma fatia do mundo do puro espetáculo: será que com isso o cinema poderá colaborar com a luta antirracista, ou terá isso o mesmo efeito dos comerciais de TV, onde modelos negros desfilam com elegância e desenvoltura? 
Fora dali, no entanto, não faltam demonstrações, a cada dia, de que o racismo continua a correr solto. A ver os próximos capítulos dessa história onde, no mais, não faltam órfãos (Shari e Namor, entre outros).”
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By Fn

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